E Se Você Não Precisasse Mais Pedir Desculpas por Existir?
Você já se sentiu como se estivesse “pedindo licença para existir”? Como se fosse um intruso na própria vida? Neste texto, conto a história da Ana — que pode ser a sua também. Falamos sobre o sentimento de não pertencimento, a autodepreciação, a culpa inconsciente e como essas marcas emocionais da infância moldam nossa forma de estar no mundo. Descubra como a psicanálise pode ajudar a ressignificar essas vivências e a construir um novo lugar de pertencimento e valor pessoal.
Paloma O. Anaya
7/8/20252 min read


Sabe aquela sensação incômoda de estar em um lugar onde você não se sente bem-vindo? Como se, a qualquer momento, alguém fosse perceber que você é um intruso e pedir para se retirar? Essa é a rotina da Ana. Desde muito nova, Ana carrega a impressão de que não foi "bem recebida no início da vida", como se a festa da existência tivesse acontecido sem um convite para ela. Por isso, ela vive como se estivesse o tempo todo "pedindo licença para existir".
Essa sensação constante se manifesta de diversas formas na vida da Ana. Ela costuma se ver como "alguém ruim, fraca e incompetente", uma autodepreciação que a impede de reconhecer seu próprio valor. Ana tem uma "tendência a se deixar abusar e ser dominada pelo outro" , sempre colocando as necessidades alheias acima das suas, com um "medo de dizer não". É como se ela sentisse que "tem que pagar uma dívida o tempo todo", culpando-se constantemente por tudo. O pessimismo e a desconfiança também são companheiros frequentes , talvez porque, para Ana, "não pode confiar nos pais e aí como vai conseguir confiar no outro".
A vida da Ana é uma dança delicada onde ela tenta se encaixar, mesmo sentindo que não pertence. Mas essa não precisa ser a sua história, nem a da Ana.
É possível "ressignificar" essas crenças do psiquismo e essa fantasia de que ela é um penetra. Entender que essa era a única alternativa que você tinha naquela situação de criança para lidar com a quebra de expectativas que ela vivenciou - achou que seria bem recebida e não foi.
Como psicanalista, meu propósito é oferecer um espaço onde você possa se sentir verdadeiramente convidada para essa festa. É um ambiente para "proporcionar que ela se sinta uma convidada! Experiência de se sentir validado, considerado, validado".
Se, ao ler a história da Ana, você sentiu um eco dentro de si, saiba que essa sensação de não pertencimento pode ser transformada. Você merece ser importante e respeitado e se considerar legitimado e que merece estar aqui. Eu posso te ajudar nessa jornada de desconstruir essas crenças e construir uma nova percepção de si mesmo. Permita-se ser convidado para a sua própria vida. Entre em contato para conversarmos.
